Electronicos Fantasticos, a banda altamente inventiva liderada pelo artista eletrônico Ei Wada, conhecida por seus instrumentos musicais altamente criativos, utilizou um leitor de código de barras conectado a um alto-falante para criar uma variedade de sons eletrônicos e percussivos rítmicos. Ocorre a circunstância que o leitor de código de barras gera diferentes frequências ao fazer a leitura. A ideia de Wada, então, foi amplificar estes sons e fazer música com eles. O resultado é uma espécie de "recibo" musical, por assim dizer.

Este vídeo não é recente, foi publicado originalmente em 2012, depois que Kamil Litwinowicz gravou o momento em que Eduard Pazhik, um cantor de ópera, e sua pequena filha Marianna, cantavam em uma praça pública do centro de Cracóvia, na Polônia. Ainda que Pazhik começou a atrair bastante público por sua grande voz e talento, quem roubou toda a atenção e os aplausos foi a pequena Marianna, que dentro de seu carrinho conquistou todo mundo com sua terna interpretação.

Ser multi-instrumentista e bom em todos eles não apenas mostra que o músico possui ampla habilidade, mas também demonstra dedicação à arte do som. O único problema com eles é que geralmente têm tanta paixão pela música correndo em suas veias que querem tocar todos os instrumentos o tempo todo e em geral são bem críticos com outros músicos. Se ao menos nós, como humanos, tivéssemos mais braços e pernas para fazer isso. Mas a verdade é que tem um jeito: instrumentos híbridos como aqueles utilizados amplamente pelas bandas-de-um-homem-só!

O prelúdio principal em Sol de Bach cativou violoncelistas e amantes da música por anos. Neste episódio de Earworm, a violoncelista Alisa Weilerstein a desconstrói. As seis suítes de violoncelo de Bach são consideradas um rito de passagem para violoncelistas. São obras-primas da música clássica, e o prelúdio em Sol maior -o primeiro movimento das suítes- é talvez o melhor exemplo do poder de Bach como compositor. Nele, ouvimos movimentos harmônicos ricos e complexos, usando os princípios básicos da composição musical.

Em comemoração aos 40 anos da famosa canção de Bob Marley, sua gravadora lançou um videoclipe oficial criado pelos artistas franceses Octave Marsal e Theo De Gueltzl. A bela animação, com 2.747 desenhos originais, usa símbolos poderosos para ampliar a magnitude da letra atemporal da música e a importância no mundo de hoje. Lançada em outubro de 1980, "Redemption Song" foi apresentado no álbum final de Marley, "Uprising". Ele morreu no ano seguinte de câncer. O videoclipe é a primeira parte de "Marley75", uma celebração do aniversário da lenda do reggae, que completaria 75 anos em 6 de fevereiro.

Se você gosta da música de Daft Punk, acho que este vídeo vai te encantar. Se trata de uma versão realizada por 48 músicos do tema "Harder, Better, Faster, Stronger" com trombones. Tudo isso graças ao músico Christopher Bill que, durante o passado "International Trombone Festival" de 2019, celebrado em Indiana, nos Estados Unidos, juntou 48 trombonistas para realizar este cover. Faz um par de dias ele postou a montagem acabada e, como verá no vídeo, o resultado é genial.

Eles parecem piratas de filmes, mas na verdade são escovas de dentes elétricas vestidas de piratas, interpretando "He's a Pirate", de Piratas do Caribe. Olhos arregalados podem parecer irritantemente realistas quando conectados a uma máquina que vibra. O vídeo é obra do youtuber Device Orchestra, que faz videoclipes com escovas de dente, calculadoras e leitores de cartão de crédito.

Dizem que frases e títulos que começam com "Você tem que ver..." tem 0% de probabilidades de serem seguidas, mas ninguém poderá dizer que não tentei, pois é um show completo do que o Queen tem de melhor. A apresentação é obra de Cole Lam, um garoto de 12 anos virtuose no piano, que nós já mostramos aqui no MDig. O concerto aconteceu na estação ferroviária St Pancras, em Londres e não é disparatado pensar que algumas pessoas perderam o trem naquele dia.

Steve 'n' Seagulls é uma banda country finlandesa, que toca versões em bluegrass de músicas bem conhecidas do rock. Pode parecer estranho, mas é isso mesmo: uma banda finlandesa totalmente imersa em uma tradição musical do sul dos Estados Unidos. Seu mais novo cover homenageia Guns N' Roses, através do hit "Paradise City". Parece não haver como essa canção de 1987 ser impulsionada por algo que não seja a guitarra de Slash, mas eles se saem muito bem com um banjo.

Heroes a canção do músico inglês David Bowie, um produto do período que o astro viveu em Berlim, não foi um grande sucesso em seu lançamento em 1977, mas se tornou uma espécie de assinatura dele. 10 anos depois, a apresentação da canção em 06 de junho, no Reichstag alemão em Berlim Ocidental, foi considerada um catalisador para a queda posterior do Muro de Berlim. Após sua morte em janeiro de 2016, o governo alemão agradeceu a Bowie por ajudar a derrubar o Muro., acrescentando "você agora está entre os Heróis".

Por mais inesperado e surpreendente que pareça (quase) todo mundo que tem uma flauta-doce já colocou o bocal no nariz, apenas não seguiu em frente como a estudante japonesa Haruka, que aprendeu a tocar de maneira impressionante a música muito popular "Sekai ni Hitotsu Dake no Hana" de Smap simultaneamente em duas flautas, emulando habilmente a primeira e a segunda voz separadas usando apenas o nariz e uma sacola, ao que parece, como amplificador (ou surdina?). Ela disse que aprendeu a dominar essa habilidade única nadando, quando praticou bastante a respiração pelo nariz.

Le Thanh Dien, 52 anos, conhecido na cena on-line como Thanh Điền Guitar nasceu cego e foi adotado tão logo foi abandonado pela família biológica. Hoje, depois da morte de seus pais, ele vive com seu irmão adotivo na comuna de Trung An, em Can Tho, a 180 quilômetros da capital vietnamita de Ho Chi Minh. Thanh Dien aprendeu a tocar teclado quando tinha 9 anos de idade e depois de cerca de 15 anos tocava vários instrumentos, como violão, guitarra, bandolim, đàn cò e đàn nguyệt.